terça-feira, 4 de novembro de 2008

Relato, não explico!

Mesmo cansada, com muito sono, deitar na cama, encostar a cabeça no travesseiro é relembrar:
Começo quando dizes: "Bom dia!", navego na 'reidelização' do teu corpo, vejo teu sorriso, trocas o mais profundo olhar comigo, me encantas - de novo -, desenho teu rosto, beijo cada pedaço dele até chegar na boca, tua mão esquerda encontra o fim (ou o começo) da minha blusa, teu beijo é seguro, teus movimentos são incomparáveis, teu cheiro enebria, fazes comigo o que outros firezam, apenas melhor! Tua boca descola da minha, passa vagarosamente pelo pescoço - e morde - desce ao meu colo - me arrepia -; de repente paras, encaras minha entrega, sorri, dizes me amar, não esperas resposta... Deitas sobre o meu corpo, permitindo que levante tua camisa, tua mão direita passeia por mim, ages como se não conhecesse ainda esse corpo, reconhece-o! [...] Os beijos ficam mais intensos, nossos corpos começam a suar,...
De repente, EU paro... e repito em silêncio: "sai de mim, sai de mim, sai de mim,..."

Carine Dávalos Franco de Araújo