sábado, 22 de novembro de 2008

My head

"After all this while
Would you ever wanna leave it
Maybe you could not believe it
That my love for you is blind
But I couldn't make you see it
Couldn't make you see it
That I loved you more than you'll ever know..."
[Lifehouse - Blind]
Pergunto-me agora o que faço?! >.<
Pareço perdida sem entender meus próprios motivos de chegar a essa questão. Mas sei que é assim... quando longe, ou, somes por dias eu não mais me preocupo, nem desespero tentando imaginar o que fazes; eu fico comigo, com meu amor próprio, minha auto-suficiência, sei viver sem tua presença constante ou tuas palavras de afeto e teu amor. Mas aí ligas - mesmo que seja o bom e velho toque que me garante teu pensamento no meu -, fazes sinal de fumaça, apareces de repente, encontras-me por acaso... e nem sei porque - tá, eu sei - as pernas parecem não ser mais minhas, nossos olhos se cruzam e pronto: decreto o fim do meu estado emocional que denominei "bem sem você"!
O que mais sei sobre as minhas borboletas que sobreviveram a distância, é que elas se reviram inteiras quando estás presente, - ou melhor, quando se fazes presente -. Aí surge a saudade... já disse certa vez que acostumei com essa situação - e não menti -, mas é como me descreveu uma vez o que Amy [Winehouse] cantou: "I wish I could say no regrets and no emotional debts..." E isso, pessoa, é o que mais acredito existir: palavras não ditas, diálogos não realizados, olhares não trocados, confidências e sentimentos não expostos. Quer dizer, eu sei o quanto te amo - cegamente -, o quanto quero ficar bem contigo, e gostaria de entender porque não partes de uma vez, ou enxergas 'isso' [...] E depois de um bilhão e meio de reflexões sobre essa situação que julguei insustentável volto ao meu questionamento retórico: "o que faço agora?!"
Carine Dávalos Franco de Araújo