domingo, 30 de novembro de 2008

Enigma particular

Finjo apenas não me importar de ficar sempre fazendo monólogo, explicar tudo que sinto, corrigir todas as tuas afirmações levianas, tentar acreditar, aguentar tuas tentativas vãs de amenizar a situação porque és impotente. Não, não estamos bem! Os 'is' continuam sem pingos, o diálogo ainda não foi estabelecido, eu não te entendo, os pedidos de desculpa seguidos das declarações nada piegas de amor não mudam o mundo ou o fazem girar ao contrário, ainda nem estamos acomodados com o fato de que voltamos a nos falar. Tivemos uma semana sem conflitos, isso é inegável, mas... o que fica indiscutivelmente visível quando nos encontramos é o complemento físico que temos um no outro, o resto se esvai enquanto nossos corpos estão unidos por um beijo... >.<
Carine Dávalos Franco de Araújo

Acostumei com essa sensação quando estar bem de espírito não estimula minha criatividade, e mesmo emocionalmente constante - fiquei assim a semana inteira praticamente - não pude deixar de absover pensamentos negativos por ficar muito tempo comigo mesma. Meu lado Franco aflorou hoje: "Carine, Tu és muito chata!" --- "Sou, isso nunca neguei!"

sábado, 22 de novembro de 2008

My head

"After all this while
Would you ever wanna leave it
Maybe you could not believe it
That my love for you is blind
But I couldn't make you see it
Couldn't make you see it
That I loved you more than you'll ever know..."
[Lifehouse - Blind]
Pergunto-me agora o que faço?! >.<
Pareço perdida sem entender meus próprios motivos de chegar a essa questão. Mas sei que é assim... quando longe, ou, somes por dias eu não mais me preocupo, nem desespero tentando imaginar o que fazes; eu fico comigo, com meu amor próprio, minha auto-suficiência, sei viver sem tua presença constante ou tuas palavras de afeto e teu amor. Mas aí ligas - mesmo que seja o bom e velho toque que me garante teu pensamento no meu -, fazes sinal de fumaça, apareces de repente, encontras-me por acaso... e nem sei porque - tá, eu sei - as pernas parecem não ser mais minhas, nossos olhos se cruzam e pronto: decreto o fim do meu estado emocional que denominei "bem sem você"!
O que mais sei sobre as minhas borboletas que sobreviveram a distância, é que elas se reviram inteiras quando estás presente, - ou melhor, quando se fazes presente -. Aí surge a saudade... já disse certa vez que acostumei com essa situação - e não menti -, mas é como me descreveu uma vez o que Amy [Winehouse] cantou: "I wish I could say no regrets and no emotional debts..." E isso, pessoa, é o que mais acredito existir: palavras não ditas, diálogos não realizados, olhares não trocados, confidências e sentimentos não expostos. Quer dizer, eu sei o quanto te amo - cegamente -, o quanto quero ficar bem contigo, e gostaria de entender porque não partes de uma vez, ou enxergas 'isso' [...] E depois de um bilhão e meio de reflexões sobre essa situação que julguei insustentável volto ao meu questionamento retórico: "o que faço agora?!"
Carine Dávalos Franco de Araújo

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Lá da cochia...\o/

Eu planejei todos os meus horários do Encontro Humanístico pra baterem com os do Teatro, sabes como sou, uma ativa ajudante, como eu disse algumas vezes e deixo explícito agora: "Eu saí do Teatro, mas ele não saiu de mim!" Mais que minha alegria poder ajudar, poder participar, eu sei que poucas pessoas entenderiam essa coisa que carrego comigo, o grupo é minha ligação mais forte com o Educator, [rasgação de seda] meus melhores amigos, meus maiores cúmplices, meus companheiros nas minhas melhores noites de sexta ou manhãs de domingo [/rasgação de seda]! [*morri*]
Pois bem,... minha quarta-feira perfeita!
Arrumar o cabelo de uma reclamona - Milena - detalhe para o fato de eu não saber fazer 'coque' (espero só que se escreva assim), vestir Karol, ajudando Duda - ele sabe porque eu não vou chamá-lo de Dudu - a se vestir, minha corrida com os meninos ao teatro, minha baliza mal feita, minha entrada por trás - sem enfrentar fila, lóóóógico, colocar Dayse[ILLE] e Nhanny na platéia, ajudar Sarinha com a roupa, sorrir de João Vitor, correr de uma cochia pra outra, recolher óculos de Renan, entregar confete e serpentina ao Coro, sorrir da corrida de Karol, rachar das tiradas do texto, ouvir e identificar a gargalhada da Cuuu lá da cochia, ficar com vontade do palco, ouvir aplausos! LIIIINDO!!!!! [*morri* de novo]
O melhor da cochia é dividir de novo a oração, os abraços amigos, os desejos de "merda", "quebrem a perna" e sortes do tipo, o último aperto de mão antes de entrar em cena e o primeiro abraço ao sair da mesma; a saudade do palco proporciona a entrega, mesmo que longe do momento palco, você dividi a última palavra ou sorriso antes de aparecer! [ah*]
Eu quero de novo!
o/

domingo, 16 de novembro de 2008

Eu explico como?!?!

Edízio me disse ainda há pouco que eu sou 'paia'... Marcar duas coisas superultramegablasterpower perfeitas pro mesmo dia. Deixe-me quieta... A verdade é que esse dia que se encerrará logo foi mais perfeito do que eu imaginei ou tramei, sim, eu tramei o dia 16 de novembro de 2008 pra ser perfeito.
Vou começar lembrando que hoje completo um ano como bicampeã de futsal feminino do colégio - sorria, mas nem tanto - aquele dia foi fodástico pra mim e pro meu time, o mesmo time que foi campeão um ano antes... ai ai!!!
E vamos ao presente... quando acordei de manhã com mamãe me chamando pensei: Amém pra tudo que desejei pra hoje! E assim se fez:
Visita ao ensaio do grupo, Edízio e Carine chegando juntos -atrasados - e sem combinar! Meu 'detalhe' esquecido -Sérgio Helal - nos recebeu gritando: "Quem convidou?!?!" [*pisca*]
Sentados lá no fundo, junto aos sonoplastas e atores fora de cena a saudade foi apertando, eu aguento!!! [*morri*] Nossos melhores comentários, nossas melhores histórias relembradas, nossos melhores momentos pra sempre! Mais sobre o espetáculo... Quarta-feira, 19 de novembro às 14h no teatro João do Vale! - Merchan poooode (2) [Durante o ensaio descobri assim, duas novas leitoras do blog: Mel e Jéssica, beijo para as duas!]
Depois do ensaio a festa... mais que "adoooooooooooooooro"! Jogos do Improvável por Edízio, Renan e Dávalos, e o povo se acabando de rir... não filmamos nosso improviso, mas se quiser eu conto depois!
Almoço com muita massa, sobremesa misturadas no copo e espalhadas nos rostos alheios [Um detalhe para o escândalo máximo de Milena 'Roubada' que via seu dinheiro investido em um pote de sorvete ser espalhado na cara de todos do grupo], a gente tem sempre que fazer uma bagunça. Jogada na piscina de roupa! E a hora ia passando e eu me desesperando: "tenho que ir embora, mas não quero!!!" >.<
[Eu gostaria de deixar aqui explicado o que chamo de: "o mal do teatro": Você encontra alguém que nunca dividiu o palco com você, é de uma geração diferente, dentro do auditório em dez minutos vocês já serão conhecidos, em uma semana, serão parceiros da catrevagem (essa é pra Eduardo que encontrei em dois ensaios e agora tá na catrevagem total) e por aí vai aumentando até chegar ao estágio máximo de cumplicidade que só serão necessários olhares (e essa pra Edízio, uns anos já de estrada) e isso é o que mais amo nesse grupo!]
Depois que saí da escola, passei em casa pra tirar o cloro - como eu digo logo - passei na casa da Cuuu e arrastei ela pro cinema, sabe o que é, ela era minha hoje! Combinado por duas semanas, dia 16 tu és minha e pronto, sem choro de namorado ou reza de mãe, tu és minha!!! [*pisca* de novo] Filme com milkshake, fotos e conversar jogadas fora! [No more details] Eu só tenho a agradecer por ter esse ouvido e essa personalidade que eu chamo de espelho... Eu amão minha Cuuu!
Siiiim, eu nunca mais tinha me contado diretamente, só por enigmas indecifráveis que oscilavam de acordo com meu humor e dor no ego! Sou eu de novo, purinha e feliz! Sem mordidas, arranhões ou quaisquer outras escoriações...
Até... o/
Cheiro...*

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Como disse Vinícius... ='[

"[...] mas eu ainda acho que o amor que constrói para a eternidade é o amor paixão, o mais precário, o mais perigoso, certamente o mais doloroso. Esse amor é o único que tem a dimensão do infinito. Isso talvez porque esse amor paixão pela sua própria intensidade não tem condições de sobreviver!"

Essa é a explicação que encontrei para minha causticidade quando minhas vontades e emoções oscilam demais! Eu prometi que um dia o entenderia, enquanto esse dia não chega crio expectativas com chamadas não atendidas e janelinhas subindo na tela quando o MSN está aberto; e as afogo quando tratada com estupidez!

- Você já amou desse modo, Vinícius?

- Eu só tenho amado desse modo.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Not at all, but me!

"Apesar do grito tampado no ouvido, da frase parada na garganta, do eco do meu sentimento aflorado e da textura do meu olhar compenetrado, eu não estou sozinha. Estou sentada sobre todas estas cartas de amor, e cartas de despedida, e cartas de desculpa e cartas alegando motivos insuficientes. Eu estou centralizada em minha fama de mulher livre. Tão solta, que chego a escorregar entre os meus próprios dedos. Ás vezes caindo, mas sempre levantando."

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Relato, não explico!

Mesmo cansada, com muito sono, deitar na cama, encostar a cabeça no travesseiro é relembrar:
Começo quando dizes: "Bom dia!", navego na 'reidelização' do teu corpo, vejo teu sorriso, trocas o mais profundo olhar comigo, me encantas - de novo -, desenho teu rosto, beijo cada pedaço dele até chegar na boca, tua mão esquerda encontra o fim (ou o começo) da minha blusa, teu beijo é seguro, teus movimentos são incomparáveis, teu cheiro enebria, fazes comigo o que outros firezam, apenas melhor! Tua boca descola da minha, passa vagarosamente pelo pescoço - e morde - desce ao meu colo - me arrepia -; de repente paras, encaras minha entrega, sorri, dizes me amar, não esperas resposta... Deitas sobre o meu corpo, permitindo que levante tua camisa, tua mão direita passeia por mim, ages como se não conhecesse ainda esse corpo, reconhece-o! [...] Os beijos ficam mais intensos, nossos corpos começam a suar,...
De repente, EU paro... e repito em silêncio: "sai de mim, sai de mim, sai de mim,..."

Carine Dávalos Franco de Araújo

domingo, 2 de novembro de 2008

O que mata e morre!

Entendas bem quando algo te encomoda e de repente vira dor e mata no fim:
Meu ciúme matou, quando olhei e de longe e não pude reagir... e morreu quando preferi não agir!
Teu amor... me matou fisicamente, e morreu tentando fugir!! Tua indiferença me calou, e meu silêncio matou minhas respostas imediatas, que se perderam no caminho da minha boca aos teus ouvidos e assim morreu o diálogo! Minha batalha, travada em silêncio ou aos berros, matou meu amor lutei em vão e morremos! Nossa derrota matou meu carinho, minhas pernas e meu amor! E MORREMOS! Enquanto não falas, admito ter te matado também. [...] Nosso amor sufocou, matou e morremos! E por mais piegas que seja: "dizem que amar não mata ninguém, o que mata mesmo é ver seu amor nos braços de outro alguém!"
Carine Dávalos Franco de Araújo