terça-feira, 22 de março de 2011

Percepção

[...] "I can make you feel all better
Just take it in
And I can show you all the places
You've never been..."
[Hot - Avril Lavigne]



Palavras, músicas, sorrisos qualquer mísero momento pode ligar duas pessoas... É assim com amigos, parentes e até pessoas com as quais não nos damos muito bem. Mas e quando essa conexão é de pele?!
Eu adoro o jeito que teus olhos me passeiam quando passo sorrindo da última besteira que um amigo falou, que eles se alojam na minha boca quando eu falo algo sério, eu percebo teu olhar desviando do meu cerne franzido de aflição, estás a procura das coisas boas em mim, eu admiro isso no teu jeito...
Mas o que realmente me prende a ti, é teu toque. O modo como passas a mão nos meus ombros, como tiras meu cabelo e o coloca atrás da orelha e ficas brincando com meu lóbulo! Algumas dessas tuas manias até me irritam um pouco, mas teu toque as torna agradáveis. Eu perco horas pensando nisso, e por mais que seja bobeira minha, sei que não estou imaginando...
Teu modo de segurar minha cintura enquanto dançamos, ou de apoiar teu braço na minha coxa enquanto tricotamos sobre alguma coisa nova, de entrelaçar teus dedos nos meus, de me abraçar confortavelmente, sem apertar, apenas marcas teu espaço me permitindo te cheirar!
E depois de pensar muito sobre isso aqui que tu provocas em mim, descobri o motivo pelo qual sempre volto atrás nas minhas decisões mais ratificadas: a compensação!
Por mais que esses contatos venham a me fazer mal futuramente, não tenho me importado nem um pouco, posso estar me contentando com pouco, pouco vindo de ti, mas prefiro o algo que o nada... =D Não estou me oferencendo inteira, estou aproveitando a tua metade! E acho que esse é o meu novo fato!

Carine Dávalos

quarta-feira, 16 de março de 2011

Interrogação!


♪♪♫ "So be mine or
Don't waste my time [...]
Take me for what I am
Who I was meant to be
And if you give a damn
Take me baby or leave me"

[RENT]


Confesso apenas não te entender! E não é te entender como amigo, como homem coisa e tal... É entender teu medo; e caso eu não possa chamar de medo, não entendo teu receio de me abordar, de me abraçar, de demonstrar que me quer! Estás sempre esperando o meu movimento, o meu sorriso e a minha fala, não ages, apenas reages; isso é, quando reages, porque pra mim estás sempre a margem de qualquer atitude, e qualquer atitude em relação a mim! Desejo é desejo! Até onde sei, a gente não batalha contra a gente mesmo! E antes que eu me entregue mais, vou parar de escrever! Melhor a interrogação ficar só na minha cabeça, fica bem mais bonita de par com meu chifre!! =D

Carine Dávalos

sexta-feira, 11 de março de 2011

Cumplicidade


Pensei em um bilhão de maneiras de começar isso aqui, pensei em um título, analisei a história que contaria, como contaria, se contaria e principalmente como me colocaria nela. Lembrei do sonho que tive, que misturava os inúmeros episódios de séries policiais que assisti esses dias com as minhas conversas madrugada a dentro - ou a fora - decidi, redecidi, apaguei tudo, enfim... foi quase um drama só pra digitar esse primeiro parágrafo. Aí me dei conta que não precisaria começar essa história, não precisaria contá-la - porque, de certa forma, estou fadada a escrever sobre a mesma apenas sob uma ótica triste e bizarra de relacionamento complicado - recontá-la, recriá-la, seriam apenas considerações supérfluas ao verdadeiro sentido do que quero expor agora...
Estava apenas pensando em como as pessoas podem aparecer, ou reaparecer, na tua vida de forma tão significativa e te fazer um bem imensurável. Uma piadinha infame que te arranca uma gargalhada sem fim, daquelas que tem que buscar o ar depois de algum tempo, porque ele faltou; pois é... Uma consideração ou outra, e as sinceridades começam a surgir... Pedidos de desculpa, descrições pontuais de situações banais, reconhecimento. Sempre achei que um dia teria essa conversa, mas ela foi tão adiada, que as linhas gerais se transformaram em curiosidade, pelo menos de minha parte, adoro detalhes, fato. Coisas que antes me deixariam indelevelmente triste serviram pra reforçar coisas que o tempo arranjou um jeito de empoeirar. Costumo dizer, escrever: "nada como a sinceridade masculina!" Isso acabou se tornando via de mão dupla, a verdade nas palavras dele, que eu não conhecia por inteiro, graças a minha própria indiferença, desenrolaram não só a minha verdade, mas também a minha empolgação por algo tão novo quanto podia ser pra mim. [Gente, eu não estou me apaixonando... HAHAHAHA']
Acho que estou sendo metafórica demais escrevendo isso, mas gosto de pensar que quando alguém passar pelo mesmo se identificará com isso!
Eu fui dormir sorrindo,... não resgatei confiança, amor, nem sei se interesse suficiente trouxemos de volta, posso não ter um novo colega ou amigo, mas costumo usar um termo que aprendi com meu mestre Sérgio Helal que abrange qualquer descrição de envolvimento: acho que ganhei um "cúmplice"! E mesmo que depois nem eu entenda o que escrevi, posso sorrir de uma passagem ou outra e aceitar essa cumplicidade como real!

Carine Dávalos

terça-feira, 8 de março de 2011

"Eternal Flame"

Ok, isso aqui não é aquele programa do fim de tarde nostálgico que o 'Estênio Kavasaki' faz e só aumenta nossos chifres uns três números por música "dor de cotovelo"... Mas qual é, todo mundo tem moments, aqueles com olhinhos brilhando, de saudade suplantada e energia antiga pulsando... E The Bangles se tornou meu ponto fraco since I can remember - desculpa escrever inglês/portuguese, mas algumas expressões são muito mais audíveis e entendíveis em outras línguas.
Estava assistindo umas das séries americanas juvenis que curto muito - e não tenho vergonha de assumir que gosto, The Vampire Diaries -, quando uma das personagens começou a cantar "Eternal Flame"... E mesmo depois de arrepiar até meu couro cabeludo e eu ainda ter mais três séries pra atualizar e não consigo parar de ouvir/assistir o vídeo.



Vou ser piegas e saudosista agora, mas todo mundo já teve 13 anos e se apaixonou pelo coleguinha do curso de inglês, coleguinha é tão EWWW, né? Acho que nunca escrevi sobre "primeiro amor" antes, prefiro guardar detalhes em caixas e afins... Whatever,...
Vou fechar os olhinhos e me transportar pra aula com música, que todo curso de línguas tem e te permite entender bem quão tenso é o seu embromation,...
E eu estou há intermináveis minutos enrolando pra contar minha história, não é fazer mistério, é só o tempo que me dou conta que não devo me expor assim, ok, realise that now!
Enfim... Vou deixar o link com a original também:



Vai que por coincidência essa música não os faça sorrir no meio da madrugada p'ras paredes, quem sabe?!

Carine Dávalos


sexta-feira, 4 de março de 2011

Merchan, always!

Sempre que resolvo fazer um merchan aqui, fico bolando textos legais pra quando alguém ler sentir vontade de visitar, ou pelo menos, tento! =D
Dessa vez vou só deixar as pessoas achando que eu sou uma fanática por cachaça e afins e deixar logo o link:

http://www.papodebar.com/

'

Já aprendi inúmeras bebidas e absorvi diversas dicas legais, fora que os textos deles são superdivertidos,... Mesmo que não sejas, assim tão amante de bebidas alcoólicas garanto umas risadas lendo os artigos sobre temas envolvendo quem bebe!
E como sempre, recomendo meeeesmo visitas frequentes a revista! =D

Carine Dávalos

terça-feira, 1 de março de 2011

My weakness... =/

Semana passada eu comprei a superinteressante só pra ler a bendita reportagem de capa, sobre amizade, e ela confirmava lá aquele lance de que pra qualquer um, é impossível ser feliz sozinho!
Vim aqui fazer um apelo aos meus amigos, o único motivo pelo qual esse olho ainda produz lágrimas de vez em quando - right here, right now,...
Na hora que eu magoar vocês, me xinguem, gritem comigo, me ameacem de morte, me batam,... provavelmente merecerei; mas, pelo amor de Deus, não me ignorem... não sejam indiferentes a minha voz, a minha presença ou a qualquer coisa que eu transpire!
É muito mais simples ser espancada, sarar e depois rir de alguma parte da briga, do que ver as costas de vocês viradas e não ter ação! Nunca tinha me dado conta que essa coisa de indiferença machuca, mas aperta tanto o peito da gente, que a dor beira o físico...

E olha eu aqui, dizendo pra todo mundo o remédio pra minha chatice...

Carine Dávalos