Talvez...

Talvez acredite você, que ninguém conseguiu um dia se quer ver uma cena deles dois dormindo juntos, abraçados ... Talvez fosse magnífico. Até que um espasmo do sono dele a acordou! Ela abriu os olhos e ficou parada, imóvel, a intenção era não acordá-lo, talvez não ainda! Respirou calmamente, estava tão feliz, talvez não tivesse vontade alguma de sair dali, não que aquela tivesse sido a primeira vez que se demostravam tão ávidos um do outro, apenas o amava muito - talvez! Talvez se sentisse muito segura recostada no peito dele, não que ele fosse protegê-la de todos os males do mundo, ele talvez fosse apenas o refúgio mais lindo que conhecia...

Carine Dávalos Franco de Araújo